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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

O Monge e o Russo, histórias de Chiang Mai

          No meu último dia em Chiang Mai eu estava decidida a alugar uma bike, acordei cedo para aproveitar o dia já que eu teria um voo para Siem Reap às 16:00h. Achei uma loja que alugava bicicletas e choraminguei para a moça fazer por 30Baht na verdade era 40Baht/dia. Disse que só queria a bike até o período do almoço até umas 13h e no final ela acabou aceitando fazer por 30 Bath :D :D :D 
         Eu não fui muito longe da região de Old Quarter, na verdade só fiquei por ali, a bike era levinha, bem gostosa de pedalar. Estava acontecendo nos arredores de Old Quarter várias cerimônias budistas, não consegui identificar o porquê. 
           Eu parei para visitar um templo, estacionei a bike e comecei a percorrer o espaço, começou a chover do nada e quando dei por mim estava conversando com um monge budista :) Isso eu não planejei, apesar de ter visto como dica de vários viajantes ter um momento a sós com um monge, mas foi algo que simplesmente aconteceu e foi excelente Eu sou cristã, mas respeito muito os budistas e a religião em si e acho que o respeito nasce muitas vezes do tempo que você dedica para conhecer alguém ou algo e essa experiência foi muito boa para destrinchar um pouco mais da religião. Eu inclusive tirei algumas dúvidas com esse monge, perguntei se ele podia ter uma família um dia, e olha que curioso, ele disse que sim. Ele me ensinou como orar na religião budista e no final me pediu uma ajuda financeira para a construção do novo templo deles e eu dei uns 10Baht, pois estava tentando controlar o máximo possível o dinheiro, ele pediu para tirar uma selfie nossa também (achei ele super moderno ao fazer isso rs). A nossa comunicação era um pouco difícil, pois o monge não sabia muito falar inglês e nem eu Tailandês, por muitas vezes usamos o Google Tradutor para falar um com o outro e no final do bate-papo ele amarrou um cordão branco no meu pulso e mais tarde perguntei para a dona do hostel o que aquilo significava ela disse que era um símbolo de proteção.



          Na hora do almoço arrumei um lugar que cobrava 90Baht pela refeição e foi ali mesmo que comi, um lugar bem arrumadinho e do nada um rapaz que estava passando na rua pediu para sentar na mesa onde estava, eu fiz que não tinha problema algum se ele quisesse me fazer companhia e ali começou uma história sem pé e nem cabeça. Aquele rapaz estava viajando por meses e naquele momento estava fazendo uns "bicos" na Tailândia como professor de Yoga algo neste tipo. Ele começou a me fazer umas perguntas muito estranhas e começamos a conversar sobre uns assuntos "no sense", passamos por política, Olimpíadas e futuro. Perguntei para ele por que ele havia se sentado ali e ai ele disse que eu lembrava a ex namorada dele, mas é claro, neh?! Alguma razão havia de ter para ele pedir para sentar na minha mesa do nada, ele percebeu que comecei a ficar um pouco incomodada com o fato de ele estar lá me observando comer e partiu, mas antes ele deixou um bilhete emblemático que é esse aqui em baixo:


Ao virar o verso para a minha surpresa estava tudo em Russo.
Alguém sabe o que significa esse monte de palavras?hahaha
         
          Voltei pro hostel peguei minhas coisas e fui para o canal esperar a van rumo ao aeroporto, a única coisa é que a bonita aqui pensava que haviam vans a todo momento para lá, só que engano meu, esperei uns 30min e quando vi que a van não iria passar eu abordei um taxista que queria me cobrar cerca de 120Baht pra me levar pro aeroporto, coisa de 20min dali, eu bati o pé e disse que só tinha 60 e poucos Baht e estava super atrasada, eu sei que ele aceitou e ele ria de mim cada vez que eu bocejava, pois eu estava muito cansada e havia acordado super cedo. Meu voo atrasou mais de uma hora até onde eu lembro, estava um caos o aeroporto de Chiang Mai e chegamos em Siem Reap no Camboja umas 21h. Eu tive que tirar o visto para a entrada no país, já havia levado uma foto e paguei cerca de $ 30,00 pelo visto que era válido por mais ou menos 30 dias. Eu fiquei tentando caçar alguém pra rachar o táxi ou tuk-tuk comigo e finalmente achei, era um rapaz francês e tivemos que pagar cerca de $ 8,00 cada para o motorista nos deixar perto do hotel, fomos conversando um pouco e o garoto já estava viajando por meses ali no Sudeste Asiático, desci no meu hotel e já era quase 23h.
          No próximo post conto mais sobre o hotel, sobre meus companheiros de quarto, mais especificamente um Turco meio assustador e os planos que tinha para Siem Reap. Viaja comigo?!

           Tenho histórias até 2030 para te contar ;) 

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